Jornal de richardpenha, 08 mar 20

Eu como normalmente é não acontece isso. Vc está bebendo bastante água? 

Que estranho... 🤔 Os grãos, fibras incham mesmo! Mas as carnes não me incham não! Já os carbos é comer e inchar, praticamente na hora, instantaneamente! Vejo pela pele que fica mais grossa do panceps 😅 

A melhor coisa que fiz na vida foi retirar os grãos da minha alimentação, a maioria deles são repletos de antinutrientes que só atrapalham a digestão e absorção de nutrientes. Quanto ao resto, nunca tive problema, frutas, folhas, raízes, legumes, carnes, etc são bem aceitos. Alimentos industrializados como pães, bolachas, etc também não caem bem no meu estômago. Beber bastante água sempre ajuda as tripas a funcionarem melhor kkkkkk 

Sim bebo água normalmente! 

Leal do céu, ainda não processei a chia 🙈 Pode me dar uns puxões de orelha 😅 Eu esqueço 🤦🏼‍♀️ Só vou lembrar na hora do sufoco 😓 

Se você come carne carbonizada, ela está contaminada com aminas heterocíclicas, hidrocarbonetos policíclicos e alcatrão, e dependemos de capacidade congênita para descontaminação desses compostos, que varia entre indivíduos e não dá para “evoluir” — o que é, é! Também, nas passagens e hidrólise da carne pelo trato intestinal (que é longa, de no mínimo 2 dias), outras aminas são formadas, como a putrescina e a cadaverina (os nomes são auto-explicativos), que podem vir também de contaminação na própria carne, e alimentos de origem animal são ricos em metionina, um dos dois aminoácidos sulfurosos que contém enxofre — o outro é a cisteína, também abundante em alguns alimentos de origem vegetal. Todos esses são compostos orgânicos voláteis e geram gazes, que quando retidos e em trânsito causam distensão abdominal, e quando liberados, constrangimento social, por assim dizer… hahaha… com sementes, o inchaço não tem nada a ver com antinutrientes (pessoas de sempre falando as besteiras de sempre), e o que causa é a rafinose, um trissacarídeo, no caso das leguminosas, e vários amidos resistentes, no caso das mesmas leguminosas, de cereais integrais, de outras sementes, etc... Porém, aqui, diferentemente da carne, não há formação de compostos que precisam ser descontaminados e quem faz a hidrolise desses carboidratos é a microbiota. Eles são fonte de energia para elas e para nós (polímeros resistentes > ácidos graxos de cadeia curta > butirato). Esse estado (de disbiose por causa de dieta rica em alimentos refinados, processados, embutidos, CARNES, etc…) é reversível e, quanto mais fibras (fibras também formam o bolo fecal) e polímeros forem ingeridos, mais equilibrada a flora intestinal estará, mais ela consumirá carboidratos resistentes, menos subprodutos serão gerados e menos desconforto a pessoa sentirá… aqui é só uma questão de adaptação, que pode ser rápida ou demorar... a forma mais tranquila de passar por essa transição é inserir aos poucos na dieta e ir aumentando — e também adquirir o hábito de tomar iogurte ou qualquer outro alimento fermentado por bactérias boas, que seja próprio para o consumo... eles são probióticos (as bactérias que passam pelo suco gástrico, povoam a microbiota), ao passado que todos os alimentos que você tem evitado são prebióticos (alimentam as bactérias da microbiota). 

Quando eu como muita carne vermelha, eu tendo a constipar. Já quanto aos grãos isso só acontece se eu não tomar muita água. 

@Aleph Abraxas, sem ativismo vegano, por favor. Esse terrorismo que tentam fazer com a carne, bem explícito em seu comentário, são baseados em estudos e falácias patrocinados por certos setores da indústria alimentícia e produtores de grãos, soja principalmente. Recomendo o uso de outras plataformas para fazer propaganda. @ Richardpenha se esses alimentos estão lhe causando desconforto, retire-os de sua alimentação, há outras alternativas. Também tenho os mesmos problemas quando como muito dos grãos que você citou, por isso decidi retirá-los da minha dieta, me causavam mais males do que benefícios. As carnes nunca me causaram problemas, mas laticínios sim, devo possuir algum grau de intolerância, por isso os evito. 

Existe sim intolerância a carnes mas é muitíssimo raro, vegetais fermentam e dão gases. Carne não proporciona gases. Dito isso, procure achar a fonte dos seus problemas, isolando alimentos. Começaria com o feijão, conheço veganos que não comem feijão, pois estufa e dá mal estar, ou até experimente diminuir os anti nutrientes dos vegetais deixando na água de um dia para o outro. Tire alimentos e volte com eles testando. Sobre a carne essa possível constipação é questão de adaptação, quanto mais carne e menos vegetais, menos fezes e menos vezes idas ao vaso. Afinal a carne não têm fibras. 

Verifique lácteos, estes sim podem ser a fonte de seus problemas. 

@aleph, nunca fez endoscopia na vida, né? Só uma pessoa que não fez diz que a carne fica dois dias no trato intestinal. Grãos sim, são difíceis de digerir. Ninguém consegue ver pedaço de carne no cocô, mas restos de grãos sim. Em grãos há partes que nosso sistema não consegue digerir.  

Constipação por proteína não é incomum. É necessário também confirmar se é realmente constipação, pois pessoas que fazem dieta exclusivamente carnívora demoram vários dias para ir no banheiro. A razão é simplesmente a falta de bolo fecal. O corpo aproveita tanto as proteínas que há pouco a ser eliminado. Algumas pessoas vivenciam diarreia ou constipação em uma dieta low carb ou cetogênica. Nada mais é adaptação ao novo estilo alimentar. Eu já tive ambas. Não me sinto mal e não é nada doloroso. Quando como muita gordura tenho diarreia. Vou no banheiro mais vezes e as fezes saem líquidas. NÃO SINTO DESCONFORTO NEM DOR. Nos últimos meses tive um episódio de constipação ao voltar à dieta depois de uns dias comendo carboidratos e açúcar. Doeu. Aumentei a quantidade de água e me mantive na dieta e em pouco tempo voltei ao normal. Já não confio em fibras quando estou constipada desde que descobri como é o mecanismo delas. Elas irritam a mucosa do intestino, fazendo ele acumular água. É igual ao Lacto-purga. Não quero isso para mim. Meu conselho é adequar a dieta. Fique sem grãos, coma carne com gordura (a natural dela) e beba mais água.  

Fe, quem claramente está falando com base em suposições (e até teorias conspiratórios), é você, e é sempre a mesma coisa: defendem teorias que são um contrassenso, sem pé nem cabeça, para demonizar grãos e outros alimentos, e quando há desmonte do absurdo e explicação, transferem para quem explicou o terrorismo que fazem: siga sua recomendação! 1. Há diversos estudos epidemiológicos que avaliaram múltiplas populações e encontraram relação entre o consumo de carne e o aumento da incidência de doenças, principalmente as que acometem o sistema digestivo, imunológico e cardiorrespiratório. Em todos eles, há gradiente biológico, e quanto maior é o consumo, maiores são as incidências e, consequentemente, maiores são os riscos para a população geral. Esses estudos são a base de diretrizes médicas que abordam relação causal da dieta com doenças, e a recomendação do consumo de carne em todas elas é de no máximo 2 porções por dia, de carnes brancas, e consumo esporádico de carne vermelha. Não tem sentido ignorá-las porque aí entramos no campo dos achismos, falácias, viesses, etc… sendo direto: carne branca, nas quantidades recomendadas, não é um fator de risco relevante; carne vermelha e processada, em uma dieta desequilibrada, é um alto fator de risco. A recomendação, também, é que cozinhe lentamente em vapor ou água as carnes brancas, e descarte o liquido. Preparada dessa maneira, as quantidade de aminas é reduzida por maceração e a formação de outras também é. Ah, o que vale destacar e ter como referência, é o relatório do IARC, extremamente conservador, que encontrou forte indício de relação entre o consumo de carne vermelha e o desenvolvimento de dois tipos de câncer, e a classificou como agente do grupo 2A, que são provavelmente carcinogênicos em humanos — carnes embutidas estão no grupo 1, que é o dos agentes carcinogênicos em humanos, há relação de causa e os ricos são maiores que 10 (em progressão dose-resposta, vale ressaltar). O relatório é acessível aqui (iarc.fr/wp-content/uploads/2018/07/pr240_E.pdf) e a última atualização lista de classificação dos carcinogênicos aqui (https://monographs.iarc.fr/wp-content/uploads/2019/07/Classifications_by_cancer_site.pdf). 2. A maioria da produção de soja é usada para alimentar animais de consumo. Esse dado pode ser encontrado em vários lugares e, para não reclamarem de viés, trago em um relatório econômico teuto-brasileiro (em inglês), que dá para entender TODO o mercado da agroindústria e abandonar teorias conspiratórias: https://cebds.org/wp-content/uploads/2015/07/GIZ-Natural-Capital-Risk-Exposure.pdf Silpotter, não precisa fazer um exame de imagem no próprio corpo para entender o corpo humano, e na real o que vai acontecer se quem não sabe nada tentar usá-lo para aprender é reforçar crendices — (como, por exemplo, achar que grãos são difíceis de digerir porque a casca nas fezes remete a forma íntegra, e a carne é facilmente digerida porque os detritos dela nas fezes são amorfos... enfim, a média do trânsito dos alimentos pelo trato intestinal é de quase 2 dias, não apenas a digestão, e se quer saber intuitivamente quanto tempo um alimento está no corpo, é melhor pelas vezes que vai ao banheiro! O que não saiu, está no intestino, e se alimenta bacterias gram negativas, está podre e gerando e liberando compostos tóxicos; todo alimento gera restos da digestão e, os da carne, por exemplo, são duros e secos, e os das sementes moles e hidratados — quanto mais duro e seco é o bolo fecal, maior é o transito e menor é a frequência de evacuação. 

eu deixei de comer carne faz mais de 1 ano por este motivo  

Vish... nem percam tempo tentando discutir com o cidadão acima, puro fanatismo ideológico. Essa galera sempre cita estudos pouco conclusivos e cheios de termos "May help", "May increase", "May decrease" é sempre o talvez de estudos que algumas vezes são tendenciosos e manipulados, raramente se vê um estudo randomizado, sempre por amostragem. Se nem na comunidade científica há consenso sobre alguns temas, sair por aí disseminando terrorismo só demonstra o grau de fanatismo. Afinal cada um come o que quiser. No caso do colega, ele já identificou que grãos não lhe fazem bem e isso acontece com uma enorme quantidade de pessoas que nem percebem a real causa de seus problemas. MUITA gente decidiu retirá-los da dieta e os problemas que antes tinham sumiram. Grãos são facilmente substituíveis para uma pessoa que é onívora, algumas pessoas os defendem por razões óbvias. 

Estudos epidemiológicos em múltiplas populações são os que têm maior relevância estática e força de associação, e a relação causal é encontrada. Estudos clínicos randomizados estão no topo da pirâmide de evidências científicas, e chega-se nela percorrendo toda a base, já com a relação causal e mecanismos de ação conhecidos, para desenvolver e testar TRATAMENTOS. Essa galera cética nega o método científico e dados estatísticos, porque têm um melhor: crença!!! Afinal, se não entende e contesta os dados, inventê-os, porque esses são melhores; dizem que estudos duplo-cego ruins, sem relevância e publicados em revistas científicas predatórias, de teorias tiradas do nada e com conclusão desconexa e inversa, são o supra-sumo da ciência (o melhor é que nunca mostram). Duas ótimas lições: quando o único argumento que alguém tem é classificar o locutor como fanático ideológico, ele é um fanático ideológico; quando um grupo fechado e negacionista se diz detentor da verdadeira ciência, ele é um grupo dogmático pseudociêntista 

rapaz , carne tbm me incha horrores  

@ Aleph, você faz ativismo vegano sem sombra de dúvidas, muitos dos seus estudos não são fatos, são suposições, outros mentiras. O que mais tem no meio acadêmio são divergências e falta de consenso em determinados assuntos, e cá você está citando estudos que são meras suposições, o que seria isso se não um ativismo ideológico? Do mesmo jeito que você critica o consumo de carne e fala um monte de abobrinha, há quem faz o mesmo com o consumo exagerado de carboidrato por exemplo. No meu caso e em uma parcela da população, os grão causam problemas gastrointestinais, isso não é um estudo, é um fato. Pra que defender o consumo de algo que lhe faz mal? Você defende porque é uma fonte de proteína que muitos vegetarianos uilizam para substituir a carne, algo meramente ideológico. A carne não foi e nunca será o vilão que você tenta mostrar em seus comentários, agora se para determinada pessoa ela faz mal por algum motivo, basta deixar de consumir. 

Fe, eu não sou vegano e "fatos" (na verdade, fatos não existem, existem as teorias mais plausíveis, que são as aceitas e vigentes) são compreendidos através de investigação científica... no meu caso, não é suposição, é exposição! E também não confunda consenso com falsas controvérsias científicas. Por exemplo: não é consenso que, do ponto de vista nutricional, a eliminação da carne na dieta traz benefícios para a população geral; é consenso que uma dieta desequilibrada em micronotruentes, com consumo exagerado de carne, gera malefícios inevitáveis — a própria constipação é um malefício inevitável, e tem esse dado em estudos com crianças com um tipo específico epilepsia, na qual essa dieta [cetogênica] foi usada como dieta clínica. Depois de adultas, elas abandonaram a dieta porque a doença redime e não demanda mais esse tipo de tratamento... a longo prazo não existem dados porque a dieta é insustentável (dados sobre adesão, existem, e ela é baixa)... enfim, a distribuição de macronutrientes em uma dieta balanceada é: 50-60% de carboidratos, 25-30% de gorduras e 15-20% de proteínas. Qualquer um que proponha uma dieta fora dessa proporção, para a população geral, está propondo uma dieta heterodoxa que ignora evidências acumuladas por mais de um século e, se fala, por exemplo, que mais de 25% de carboidratos por dia, ou mais de 7,5% de proteínas por dia, é muito, continua defendendo uma dieta heterodoxa. Charlatões vulgares usam a primeira premissa para criar falsa controvérsia com a segunda e formular uma conclusão que é contrassenso, e como são fanáticos radicais, se apresentam como moderados quando defendem que só é exagero acima de 30% e 9%, respectivamente — aliás, a linha que divide o radicalismo, quando se aceita o radicalismo, tende a se deslocar cada vez mais para o extremo. É fácil fazer isso e fácil cair na doutrinação. Ps.: Mostre um estudo associando aos grãos esse mal oculto que você diz existir. 

no meu caso e ao trigo, reduzi o consumo de pão c/farinha branca e toda vez que como um paolziinho, sinto com o estômago queimando e dor de barriga, será intolerância glúten?